domingo, 2 de julho de 2017

Que susto!


Como esse semestre passou rápido! Já estamos em julho! Percebo o tempo passando muito rápido e também, a alegria e as dores de tantas realizações. O desenho tomou conta não só do meu coração mas também do tempo possível (e as vezes até do tempo impossível...). 

Organizei duas Oficinas no Jardim Botânico. Rio em Desenhos: traço e aquarela (prefiro mil vezes a palavra portuguesa ÁGUArela! Adoro o seu som e sentido!). Eu fiquei com a parte de traço e o grande, João Catarino, ministrou os exercícios de "aguarela". Dois sábados junto à natureza, ao desenho, aprendendo, convivendo, trocando... Depois participei do workshop dado pelo João em Paraty. Um mundo dos sonhos!

A parceria com a querida Monica Claro, desenhista e diretora do Parque do Martelo foi incrível! Ofereci um workshop Desenhando as Árvores do Caminho do parque. Cada um de nós – crianças, jovens, adultos – escolheu desenhar pelo menos uma árvore do parque em papéis do tamanho A5 e depois juntamos tudo em um só livro "sanfona". Também desenhei ao som do lindo Sarau do Quarteto Atlântico. Além disso, conseguimos realizar encontros para desenhar Modelo Vivo e trocar ideias sobre os desenhos produzidos. A força do grupo, das conversas e a junção de tantos quereres... Tudo muito lindo! Alimento mais do que necessário para o momento tão difícil que o Brasil está passando.

Participei de dois encontros do Urban Sketchers Rio: um dentro do Teatro Municipal e outro no Mosteiro de São Bento. Lugares maravilhosos para desenhar e contemplar... palavra esquecida nesses tempos de consumo rápido e descarte das experiências mas me sinto bem, nesse caso, em estar contra a corrente... E continuando a navegar pelas ondas da liberdade, me juntei ao grupo do Risco Livre no gramado do Parque Lage num lindo domingo de sol.

O desenho de observação me encanta por iluminar minhas experiências cotidianas e fazê-las significativas. A cada traço, um outro olhar para o mundo. Assim sigo com os meus desenhos do cotidiano perambulando por ai e descobrindo outras possibilidades no caminho.

Também fico, às vezes, com vontade de passear pelos labirintos da imaginação e misturo as formas observadas com traçados inventados que, em geral, não buscam sentido. Não tenho vontade de dar nomes a esses desenhos pois não quero que sejam nada mais do que desenhos. Outro dia, porém, precisei inventar títulos para acompanhar os trabalhos em uma futura exposição. Paradoxos da vida...



Desenho de imaginação 



Rio em Desenhos: traços - março 2017



Rio em Desenhos: aquarela - abril 2017



Workshop João Catarino em Paraty embaixo de um Jequitibá



Oficina Desenhando as árvores do caminho - maio 2017

Livro coletivo Desenhando as árvores do caminho - maio 2017



Programa do Sarau do Quarteto Atlântico - junho 2017




Encontros de Desenhos: Modelo Vivo - maio 2017



Teatro Municipal USK Rio - maio 2017


Mosteiro de São bento USK Rio - junho 2017



























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